Aparentemente, Marx sabia um pouquinho sobre publicidade. ;o)

Aqui vai um trecho de uma conversa que tive com meu primo historiador.

Ele: Então, primo. O que é mesmo que você faz da vida?
Eu: Eu crio conceitos.
Ele: Como assim, conceitos?

O que se seguiu foram 45 minutos de tentativa (frustrada) de explicar para ele o que “conceito” significa em publicidade.

Felizmente, ele é BEM mais inteligente que eu, então, ao final ele diz:

Ele: Mmm...então, várias coisas podem ser consideradas “conceitos”: um nome, um slogan, um manifesto de marca, etc. É isso?
Eu: Sim.
Ele. Ok. Ou seja, onde eu vejo – digamos –, um logo, vocês da publicidade enxergam um “conceito”.
Eu: SIM!
Ele: Saquei. É uma palavra. Mas define um monte de coisa.
Eu: ISSO!
Ele: Igual “Capital”, de Marx.

E assim, do nada, a vida zerou.  

Valeu, primo.

Manifestos2.jpg

Deep Feelings

E se nossos corações fossem a Fossa das Marianas e nossos sentimentos, criaturas das profundezas? Quais sentimentos habitariam as águas mais profundas? Apresentamos a coleção de camisetas “Deep Feelings”.

Conceitos são o primeiro passo de qualquer expressão artística. Não importa qual seja a tela escolhida: capas de disco. Pôsteres de filmes. Capas de livros. E claro, camisetas.

Sendo assim, em parceria com a Reserva Ink, desenvolvemos uma coleção de camisetas que explora o conceito de “Sentimentos Profundos” (Deep Feelings), associando seis dos maiores mergulhadores da Natureza com seis dos mais poderosos e inegáveis sentimentos humanos.

O resultado é uma série de seis estampas que temos orgulho de compartilhar aqui com vocês.

Em nossos próximos posts, mergulharemos (sim, foi um trocadilho... ;o) em cada estampa, dando uma visão mais profunda (desculpem, é mais forte que eu; último trocadilho, prometo...;o)) do conceito de “Deep Feelings”.

Esperamos que vocês gostem.

Pensamento Conceitual e Inteligência Artificial

Em janeiro de 2019, eu me deparei com a entrevista abaixo, em que o Sr. Kai-Fu Lee, uma das maiores autoridades em inteligência artificial no mundo, fala sobre o papel do pensamento conceitual na era da I.A.

Ao ser questionado sobre “quais trabalhos a Inteligência Artificial NÃO É CAPAZ de fazer”, esta foi sua resposta:

“Eles se encaixam em duas grandes categorias.
Uma refere-se a trabalhos que requerem criatividade, estratégia e PENSAMENTO CONCEITUAL.
A outra, trabalhos que requerem compaixão, empatia e conexão humana.”

(A versão completa da resposta dele começa aos 20’30”, mas se vocês tiverem tempo, vale muito a pena assistir a toda a entrevista).

Espero que gostem.