Contexto
Em 2012, a Itaú Asset Management foi um dos muitos participantes do Sibos (SWIFT International Banking Operations Seminar) realizado em Osaka, no Japão. O Sibos é, basicamente, um evento anual de networking – organizado para o setor financeiro – com o objetivo de permitir que seus participantes fechem negócios.
Para um evento repleto de bancos e instituições financeiras que prestam serviços de custódia semelhantes, a pergunta óbvia era: como diferenciar a Itaú Asset Management de empresas equivalentes, aumentando suas chances de atrair um número maior de possíveis investidores?
A resposta: posicioná-la como algo que só ela poderia atribuir a si mesma. Ou seja, especialista na América Latina.

Conceito
“Do Oriente ao Ocidente”
A ideia era usar elementos da cultura japonesa (o Sibos estava sendo realizado em Osaka) para posicionar o Itaú como o especialista absoluto quando se trata de investir na América Latina.
Essa dicotomia criou uma relação interessante entre o que os elementos japoneses representavam e os atributos que os investidores estavam buscando em um parceiro latino-americano.
Por exemplo: a precisão, a habilidade e o empenho necessários para criar uma intricada figura de origami são as mesmas características necessárias para fazer um bom investimento.
Esse conceito se tornou a espinha dorsal de uma série de e-mails que o Itaú enviou a parceiros potenciais, convidando-os para uma reunião sobre o mercado financeiro da América Latina.

Contexto
O Fundo Internacional para a Diversidade Cultural da UNESCO (IFCD, na sigla em inglês) foi criado em 2010. É um dos sete fundos mantidos pelo Setor de Cultura da UNESCO. O resultado direto disso era que, quando os governos, as pessoas e entidades dos setores público e privado faziam suas contribuições para a UNESCO, estavam investindo em cultura e, aparentemente, isso já bastava.
Só que não bastava, já que cada fundo tem seus próprios objetivos e maneiras de promover a cultura, proteger patrimônios e fomentar a criatividade. Era fundamental destacar o IFCD dos outros fundos do Setor de Cultura da UNESCO.

Conceito
“Economia criativa”
É por isto que o IFCD deveria ser conhecido: por ser o fundo que fomenta o surgimento de um setor cultural dinâmico em países em desenvolvimento por meio de investimentos na economia criativa. Esse conceito ganhou vida na forma do prospecto anual do IFCD publicado em 2018. Ele explica de maneira muito simples, usando casos de sucesso e entrevistas com artistas internacionais proeminentes, em que aspectos o IFCD difere dos outros Fundos de Cultura. E por que vale a pena investir nele.